Até lá, as chamadas Smart TVs vão representar 47% da produção de TVs de tela plana; mudança deverá impulsionar serviços online como o Netflix.
De acordo com um relatório da DisplaySearch, mais de 25% das TVs de tela plana entregues pela indústria este ano terão algum tipo de conexão com a Internet. O relatório também prevê que, em 2015, este número crescerá para 138 milhões, o que representará 47% do mercado total de TVs de tela plana e um saldo de 500 milhões de unidades vendidas.
O relatório destaca que os maiores consumidores de TVs conectadas serão América do Norte, Europa Ocidental e China, mas também aponta espaço para crescimento em todas as regiões, com exceção do Japão.
Um grande salto na demanda deverá ocorrer após 2015, quando o governo da Índia desligar a transmissão análoga e adotar apenas a digital - algo que tem ocorrido em muitas outras regiões, incluindo boa parte da Europa.
"As tecnologias Wi-Fi são a base das Smart TVs", afirmou Paul Gray, diretor de pesquisa em eletrônica de TV da DisplaySearch. "Esperamos que em 2015 35% das TVs de 46 polegadas ou maiores na América do Norte sejam Smart TVs."
Uma Smart TV permite o acesso a conteúdo da Internet sem a restrição de softwares proprietários, como os utilizados pela Apple TV e outros aparelhos; a capacidade de fornecer serviços de busca e recomendação inteligentes; a possibilidade de ser atualizada pelo usuário; e a capacidade de interoperar com outros aparelhos da casa.
A adoção mais ampla de televisores com conexão à Internet será de grande ajuda a serviços como o OnLive, bem como a serviços de streaming de vídeo como Netflix e Hulu. Ter tais funcionalidades embutidas em TVs reduzirão a necessidade de "aparelhos de entretenimento" dedicados.
A pergunta que fica - e para a qual ainda não há resposta - é o que essa mudança vai significar para os consoles de games dedicados, especialmente aqueles que também funcionam como centro de entretenimento, como PS3 e Xbox 360.
Fonte: IDIGNOW
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