Um novo ano chegou, e com ele enormes expectativas. Todos nós
torcemos por novidades boas, sejam elas relacionadas à nossa vida
pessoal ou aos meios de entretenimento que tanto adoramos. Portanto,
esta matéria tem como objetivo apontar diversas coisas boas que podem
ocorrer em 2011 com relaçao nosso mercado de mangás, que cresceu
consideravelmente em 2010.
Se de um lado a escassez de animes no país esfriou este mercado, do outro temos uma enxurrada de títulos em nossas bancas. Aliás, títulos desconhecidos, uma vez que podemos contar nos dedos de uma mão os lançamentos de séries blockbusters, daquelas que você pode afirmar com toda certeza que vende bem, mesmo que as editoras não divulguem estes dados.
A Editora JBC trouxe títulos agradáveis como MÄR, Buso Renkin e Golgo 13. A Editora Panini não ficou atrás e lançou Guin Saga, Black Bird e As Estrelas Cantam. De fato, apostar em títulos desconhecidos do grande público é ótimo para os otakus (que vivem dizendo que adoram conhecer novos mangás) e arriscado para as empresas. Elas não têm garantia alguma de lucro e, além disso, nem todas as suas apostas são de bom gosto (vide Brave 10).
Entretanto, em 2010, podemos dizer que o saldo disso tudo foi positivo. Muita gente ficou satisfeita não só com os mangás mencionados acima, mas com outros também. E é por isso que as editoras devem continuar trazendo títulos até então ignorados pelos otakus.
Bem, falando em ignorar, há quanto tempo um mangá de esportes não é lançado no país? Muita gente tem um preconceito com este gênero (pessoas que nunca leram Slam Dunk), mas não dá pra negar que alguns são excelentes. Creio que seja questão de tempo até que um Eyeshield 21 da vida seja lançado aqui, por exemplo. Afinal, se foi/é popular no Japão e é bom, as probabilidades de aparecer em nossas bancas são imensas (exceto Major e Hajime no Ippo, que são longos demais).
Outra coisa que pode mudar em 2011 é a situação dos mangás de comédia. No final de 2010, a Panini anunciou Welcome to the NHK, que é uma comédia MUITO insana. Sinceramente, aposto que ninguém esperava isso. Se a Panini realmente lançar, terei esperanças em poder comprar Gintama na banca mais próxima da minha casa. Claro, tudo depende da receptividade do público, mas em um ano onde Arakawa Under The Bridge chamou a atenção do pessoal, ficou claro que este é um gênero que merece ser explorado.
Também espero que as editoras aprendam com seus erros. Faz um bom tempo que os mangás da Panini não têm uma periodicidade definida, atrapalhando bastante os fãs. O relacionamento dela com o cliente é digno de pena, inclusive. Já mandei alguns e-mails e não obtive resposta, e olha que eu queria saber da periodicidade de alguns mangás… Definitivamente, isso tem que ser melhorado. Ah, o mesmo vale pra JBC. Muitos criticam as suas traduções (na maioria das vezes sem razão), mas certas coisas devem ser feitas com um cuidado maior, ou o público deixará de comprar.
Fonte: AnmTv
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