Sugestão de leitura : O Temor do Sábio

 Eai galerinha tudo bem com vocês? bom de volta 

                           Bom vamos lá, faz um tempo que terminei de ler esse livro e de fato é muito bom; porque? o livro simplesmente a narrativa em 1º e 3º pessoa te prende tanto que você nem percebe o decorrer das quase 1000 paginas.. Entao vamos lá 

Título Nacional: O Temor do Sábio
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 960 páginas
Editora: Arqueiro
Tradutor: Vera Ribeiro
Título Original: The Wise Man’s Fear
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 992 páginas
Editora: DAW Books
Sinopse: Quando é aconselhado a abandonar seus estudos na Universidade por um período, por causa de sua rivalidade com um membro da nobreza local, Kvothe é obrigado a tentar a vida em outras paragens. Enquanto tenta cair nas graças de um nobre poderoso, Kvothe usa sua habilidade de arcanista para impedir que ele seja envenenado e lidera um grupo de mercenários pela floresta, a fim de combater um bando de ladrões perigosos. Ao longo do caminho, tem um encontro fantástico com Feluriana, uma criatura encantada à qual nenhum homem jamais pôde resistir ou sobreviver – até agora. Kvothe também conhece um guerreiro ademriano que o leva a sua terra, um lugar de costumes muito diferentes, onde vai aprender a lutar como poucos. Enquanto persiste em sua busca de respostas sobre o Chandriano, o grupo de criaturas demoníacas responsável pela morte de seus pais, Kvothe percebe como a vida pode ser difícil quando um homem se torna uma lenda de seu próprio tempo.

                          Depois de passar um mês e meio lendo esse livro, Kvothe já era quase parte da minha família, e foi difícil me desapegar. O segundo dia começa exatamente onde terminou o primeiro, e, quem olha o tamanho desse livro e acha que vai ser só enrolação na maior parte do tempo, se engana completamente, pois o livro nao perde em nenhum momento o sentido ou o ritmo. 

“Ouvi o que os poetas escrevem sobre as mulheres. Eles fazem rimas, desmancham-se em elogios e mentem. Já vi marinheiros no cais, fitando emudecidos o lento inflar das ondas. Já vi velhos soldados de coração empedernido lacrimejarem ao contemplar a bandeira de seu rei, desfraldada ao vento.
Escute o que digo: esses homens nada sabem do amor.
Você não o encontrará nas palavras dos poetas nem no olhar saudoso dos marinheiros. Se quiser saber do amor, olhe para as mãos de um artista de trupe produzindo sua música. Ele sabe.” (pág. 57-58).

                        É impressionante como o autor consegue desenvolver sua narrativa de forma que não canse o leitor, e não fique repetitiva, apesar de o protagonista estar boa parte do livro nos mesmos ambientes que o primeiro, como a Universidade, por exemplo. Mesmo Kvothe passando mais alguns períodos letivos com extrema dificuldade para pagar a taxa escolar, ou sem condições de comprar roupas ou sapatos novos, a estória se desenvolve e começa a abordar outros conflitos, mostrando a versatilidade do autor e envolvendo ainda mais o leitor nos dramas e confusões do personagem.

 “-Lembre-se de que há três coisas que todo sábio teme: o mar na tormenta, uma noite sem luar e a ira de um homem gentil.”

                          O faz essa estória criada por Rothfuss ser tão interessante é que ele criou um mundo de fantasia totalmente diferente: existe magia, mas ela não aquela comum feita com varinhas ou poções, as criaturas fantásticas também não se limitam a dragões, duendes, fadas ou algo parecido. Ele conseguiu construir um ambiente mágico e envolvente, com personagens distintos e um enredo fascinante

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