Bulletstorm

Uma boa história, jogabilidade impressionante, visuais incríveis. Afinal de contas, os videojogos são primeiramente uma forma de entretenimento. Foi com base neste pilar que Bulletstorm foi produzido, o propósito deste jogo é ser divertido.

A influência de Gears of Wars em Bulletstorm é evidente, mas não é uma surpresa visto que Cliff Bleszinski teve o seu dedo no título da People Can Fly, desempenhando o cargo de director do design. O desmembramento dos inimigos, armadura das personagens e outros pequenos pormenores causam um sentimento de deja-vu, no entanto, nota-se que são jogos distintos pois concentram-se em coisas diferentes.

O que garante uma identidade própria a Bulletstorm (e também montes de diversão), é o inovador sistema de skillshots que recompensa o jogador pela sua criatividade e estilo quando matamos os seus inimigos. O número de skillshots ultrapassa uma centena e variam conforme a arma ou elemento do cenário que usamos. Cada arma possui um disparo mais poderoso (Charged) que dá acesso a mais skillshots diferentes.

Bulletstorm é um jogo muito importante para o estúdio: não só a Epic enfrenta o desafio de estabelecer uma nova PI na que é a mais feroz e competitiva área da indústria dos jogos, mas o jogo final também serve como uma espécie de montra na apresentação da tecnologia para possíveis compradores da licença.

As boas notícias são que independente da plataforma, Bulletstorm é um título espantosamente bom que merece ter um enorme sucesso. Muito mais importante que a soberba jogabilidade, os valores de produção ao nível de Gears of War e um guião engraçado, os jogadores da velha guarda deve agradecer aos criadores por voltarem a fazer os jogos de ataque à pontuação novamente fixes: o modo campanha de Bulletstorm guia-nos pelo básico, encoraja à experimentação, premeia o pensamento sensato e faz-te querer voltar para melhorar a performance.

No entanto, as notícias não tão boas são que existe uma clara ordem qualitativa em termos das três versões, e como vamos demonstrar ao longo deste artigo, existe um claro vencedor que ganha o lugar de topo, não só por ter mais funcionalidades visuais ou rácios de fotogramas superiores, mas também por ser o melhor jogo de jogar.

Para que Bulletstorm possa ser um jogo divertido, têm que entrar no espírito do jogo e usar as skillshots. Se jogarem como jogam os outros first-person shooters será definitivamente aborrecido e perderá toda a sua piada. Usar os skillshots é também uma maneira de tornar o jogo mais fácil pois conseguem arrumar vários inimigos de uma só vez.

Muita da diversão do jogo está em desbloquear uma nova arma e descobrir formas engraçadas de a utilizar, se bem que existem também formas muito violentas, como é o caso da skillshot topless que consiste em cortar o inimigo ao meio. As armas são todas bem diferentes. Algumas delas não são novidade, o revolver, a sniper, a caçadeira e a PMC (Peacemaker Carbine) são claramente inspiradas na realidade. Depois temos outras como a Flailgun e Bouncer Cannon que são fruto da imaginação da People Can Fly. Todas são incrivelmente divertidas de utilizar, contudo apenas podemos carregar quatro ao mesmo tempo, o que torna a escolha difícil.

A leash (uma espécie de chicote) e aquele pontapé que limpa tudo o que estiver à nossa frente são dois elementos importantes na jogabilidade de Bulletstorm. O primeiro permite alcançar inimigos a uma distância considerável e o segundo mandá-los para longe de nós. Mesmo quando as munições acabam, a acção em Bulletstorm não pára ou abranda graças a estas duas ferramentas. Quando pressionamos duas vezes no "X" activamos um deslize (tributo a Vanquish?) que é mais uma forma de ataque ou uma maneira mais rápida de chegar do ponto A a B.

Utilizar constantemente as skillshots não aumenta apenas a diversão, aumenta igualmente a nossa pontuação, que é a moeda de troca em Bulletstorm para melhorarmos as nossas armas.

Consoles do jogo:

Xbox 360, PS3 e PC.

About Reinaldo

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