A série “Uncharted” chegou de fininho, como quem não quer nada, mas em pouco tempo mostrou a que veio. Prova disso são os dois primeiros títulos muito bem aceitos por público e crítica. Destaque para “Among Thieves”, lançado em 2009, que na época do anúncio esperava-se uma continuação com alguns incrementos gráficos e ajustes de dinâmica. No entanto, quando chegou às lojas, os jogadores foram embasbacados por impressionante qualidade em um jogo sensacional.
Por essas e por outras, era óbvio que estaria nos planos da Naughty Dog lançar um título novo. E não deu outra: após embarcar numa reluzente aventura na cidade de Eldorado, seguindo os passos do explorador Marco Polo, o caçador de tesouros Nathan Drake retorna ao PlayStation 3 em “Uncharted 3: Drake’s Deception”.
No novo jogo, novamente ao lado de seu melhor amigo, Victor “Sully” Sullivan, Drake está em busca da mítica cidade Atlantis das Areias, situada na Península Arábica. O problema é que a cidade está localizada no meio de um dos maiores desertos de areia do mundo: o Rub’al-Khali, conhecido como “o quarteirão vazio”.
Antes de chegar ao destino, Nate e Sully terão que viajar pelo globo em busca de evidências que possam indicar a localização certa da cidade perdida. Mas, como você já deve imaginar, um grupo secreto está no pé de Drake para boicotar seus passos e impedir que ele consiga chegar até a mística cidade - o que sugere muitos momentos de tensão e tiros.
A Naughty Dog é conhecida por fazer um incrível trabalho de pesquisa para entregar aos jogadores uma releitura histórica de cada local apresentado. Desta vez, a produtora cuidou de buscar referências sobre a tal Cidade dos Mil Pilares. Um exemplo é a presença de Thomas Edward Lawrence, tenente-coronel do exército britânico que atuou como arqueólogo na península árabe.
Trocando em miúdos um pouco de aula de história, Lawrence da Arábia foi um militar britânico, conhecido também por atuar como agente secreto e arqueólogo. Lawrence realizou várias escavações durante tempo em que passou na Arábia, porém não é registrado se ele realmente conseguiu encontrar a Cidade dos Mil Pilares.
Além do enredo, “Drake’s Deception” traz inovações gráficas do título anterior e uma jogabilidade bastante aprimorada. Outra novidade é a inserção do 3D estereoscópico, que traz ângulos de câmera mais dramáticos, que ajudam a aumentar a emoção em momentos decisivos do jogo. Deste modo, as cenas de ação fluem com a naturalidade de um filme.
Durante a aventura, as multiplicidades de situações vão desde invasões de territórios, a capacidade de lutar com vários inimigos ao mesmo tempo até andar por construções em chamas. Outro ponto interessante está nas escaladas e interações com o cenário. De acordo com o que pudemos notar nos trailers e vídeos disponibilizados, os objetos que Drake utiliza para se apoiar, escalar ou se pendurar, agora, não são mais estáticos e para serem usados dependerão de peso e equilíbrio. Tudo ainda mais próximo do real.
Algo que ainda não foi confirmado, mas que é esperado em “Uncharted 3” é a integração do sistema Quick Time Event (QTE) para as cenas de combate mano a mano. Essa função permite o controle limitado do personagem durante as cutscenes do jogo. A função multiplayer também é confirmada para esta nova edição e com a promessa de melhorias.
http://www.gamevicio.com.br/i/noticias/73/73350-preview-uncharted-3-drake-s-deception/index.html
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