RPG: Uma história para se divertir - parte 2

Na primeira parte contei um pouquinho de como foi criado o RPG e o que causou a criação dessa jogo que é muito mais sério, sem deixar a diversão de lado, muitos RPGs já passaram por minhas mãos, mas vou contar um pouco daquele que me introduziu a esse mundo de fantasias e teatro.

Vampiro: A Máscara, é um RPG do Gênero Storyteller, onde o foco principal é a atuação dos personagens,  há assim como qualquer outro RPG as tensões e combates, mas esse estilo de RPG prima pela diversão baseada em sua "Ficha de Personagem", vai mais do narrador conceder ou não sucessos automáticos em testes que para o nível de "Skill" (habilidades) do char sejam elevados, por exemplo, para um hacker seria simples quebrar uma senha alfa numérica, para um atleta de triatlo, seria fácil perseguir alguém em fuga correndo, ultrapassando obstáculos e escalando coisas. O mundo onde os jogadores são colocados é o nosso mundo, mas de uma forma mais sombria, caótica e decadente, os vampiros têm medo do amanhã, os humanos têm medo do amanhã, as outras criaturas sobrenaturais também o temem. Há uma hierarquia dentro da sociedade vampírica, contendo príncipes, justicares, juízes, caçadores etc. habitar uma cidade com leis pode se tornar um problema, caso não queira usar a Máscara, pois utilizar seus poderes vampíricos na presença de humanos pode resultar numa caça de sangue onde o alvo será você, já em uma terra sem leis  pode te trazer atenção desnecessária de outros seres das trevas, além destes "perigos" neste mundo os vampiros temem do fundo de seus corações gelados duas coisas, duas coisas capazes de acabar instantâneamente com suas "não-vidas", são elas o Fogo e o Sol, neste mundo das trevas os vampiros evitam ao máximo estes dois, pois uma simples olhada para o Sol pode cegar e a proximidade de chamas, podem causar ferimentos, em alguns casos permanentes (lembrando que vampiros podem se regenerar até certo ponto).

A primeira publicação acerca de Vampiro: a Máscara é de 1991 diretamente pela White Wolf, que detém seus direitos de reprodução desde então, o Livro já passou por duas revisões, perecendo em sua 3ª edição, o autor deste mundo é Mark Rein-Hagen criador de outros conteúdos RPGísticos e um seriado de TV, Vampiro: a Máscara ganhou o Origins Award de 1991 pelo melhor sistema de RPG e teoricamente acabou em 2004, com a destruição do cenário para a substituição por Vampiro: O Requiem.

O sistema do jogo é simples e envolvem apenas dados de 10 lados (d10) que em quantidade são alterados pela proeficiência (junção de um atributo + habilidade) que o char tem e isso é definido no processo de criação do personagem, como em todos os RPGs, estes "pontos" de proeficiência são passíveis de alterações, positivas e/ou negativas o que torna o jogo uma grande roleta.

Espero que vocês gostem dessa explanação básica, deste Mundo das Trevas fantástico que habitei por muitos anos, me rendendo o apelido "Malk" imortalizado em minha pele.

Agora levanta desse PC/Note e bora encontrar um grupo para jogar e vampirizar por aí, porque estes é que são Vampiros de verdade, não esse novo conceito de Vampiro brilhante!!!

Curiosidade: A Máscara, definida no título do livro tem dois sentidos, um deles é o detalhado no livro, a necessidade que os vampiros têm de se esconder da sociedade e da mídia para preservar o fluxo continuum e a outra pouco explicada e também pouco utilizada rsrsrs, é uma referência aos esforço que os Vampiros têm de se aceitar e de convencer a si mesmos que não se tornaram monstros!

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